segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Suflê de Abobrinha


Suflê é daquelas receitas que intimidam muita gente. A fama do prato é de dar mais errado do que certo. Tomei coragem de fazer minha primeira tentativa depois de um curso de culinária e também assistir a um vídeo no site do Paladar ensinando uma versão com abobrinha.

Pretendo e preciso praticar bem mais, mas a moral da história que vale a pena compartilhar é que o segredo da consistência está na etapa na qual se incorpora as claras em neve.

No vídeo doPaladar, o Mark Bittman, do New York Times, ensina dois truques legais. Um deles é que a abobrinha precisa ser ralada, para não pesar a massa. E as claras em neve devem ser inseridas em duas etapas. Uma primeira colher é realmente batida ao restante até mesclar bem. O restante é levemente misturada, em movimentos circulares de baixo para cima, integrando tudo, mas sem a preocupação de deixar a massa homogênea.

E no curso de culinária, ao fazer um pão de ló, aprendi a importância de deixar tudo organizado pra levar a assadeira ao forno imediatamente após o acréscimo da clara em neve, pra ela não murchar.

A receita com abobrinha foi um sucesso. Ficou bem leve, bonita e gostosa. Ela não segue a versão clássica francesa, com molho bechamel, mas é ótima pra quem quiser perder o medo de suflês aprendendo alguns conceitos básicos.
Suflê de abobrinha
6 ovos
2-3 abobrinhas raladas
2 xícaras de queijo gruyére ralado grosso
½ xícara de salsinha
Cebola e alho a gosto picados
1 colher de sopa de Azeite
Preparo: Refogue as abobrinhas raladas com cebola, alho e azeite.  Reserve. Bata 6 gemas na batedeira com o queijo. Acrescente a salsinha e, logo depois, a abobrinha refogada, drenando o excesso de líquido.  Bata seis claras em neve (pico firme). Misture uma colher da clara em neve ao restante da massa, até mesclar totalmente. Depois, despeje o restante das claras e misture com leveza, em movimentos circulares de baixo para cima, integrando tudo, mas sem deixar homogêneo, para não tirar o ar. Leve para assar em uma forma levemente untada, a 160ºC, por cerca de 30 minutos.
Rendimento: 6 porções

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Hamburguer de Atum com maionese de gengibre e raiz forte


Para quem tenta comer pratos leves e saudáveis durante a semana, mas padece da vontade de atacar um hambúrguer também, essa receita é bem legal. Os fãs da culinária japonesa certamente vão curtir, pois leva atum, raiz forte, gengibre e pepino. Rende um jantar bem saboroso e levemente picante. Ou mesmo um tira-gosto original.

Aprendi a receita de um site que merece ser compartilhado, o Food 52 #fikdik O hamburguinho de atum é muito leve, em textura e sabor, fica com uma casquinha torradinha e o miolo bem macio. E a maionese é picante por causa da raiz forte, mas tem um toque adocicado do gengibre em conserva.

Os legumes que vão por cima são crocantes e refrescantes: brotos de alfafa e tiras bem finas de pepino. Tudo junto fica muiiiito gostoso, sabores e texturas que fazem a gente querer repetir a receita outras vezes e adaptar os conceitos em novas versões. Combina até como tira-gosto também!

As únicas ressalvas são: picar o atum pequenininho é a única parte chata (quem tiver moedor em casa deve se dar bem) e o paladar agrada bem mais quem aprecia sabores picantes (tanto a raiz forte quanto o gengibre ardem um pouco)

Receita de Hamburguer de atum com maionese de gengibre e wasabi
(do Food 52)

Ingredientes para o hamburguer
4 cebolinhas picadas
¼ de xícara de gengibre fresco ralado
1 ovo grande batido
800g de atum fresco picadinho
Sal e pimenta do reino a gosto
1 pepino japonês
1 colher de sopa de óleo semente de uva
1 caixinha de broto de alfafa ou brócolis
6 brioches ou pães de hambúrguer



Ingredientes para a Maionese de gengibre e raiz forte
½ xícara de maionese light
2 colheres de sopa de raiz forte (wasabi) pronta para consumo
6 colheres de sopa de gengibre em conserva em fatias em finas

Praparo: Em uma tigela grande, misture o atum, gengibre ralado e cebolinhas. Tempere com sal e pimenta a gosto. Molde 6 hamburguinhos, coloque em um prato, cubra com plástico filme e leve à geladeira por ao menos 15 minutos, para ficarem mais firmes.

Enquanto isso, misture a maionese light com wasabi e gengibre em conserva. (Se ficar grosso, pingue um pouquinho de água) Cubra e reserve. Use um descascador de legumes para fatiar o pepino em tiras bem finas e compridas. Reserve.

Em uma frigideira antiaderente em fogo médio, coloque o óleo de semente de uva. Quando estiver quente, acomode os hambúrgueres. Quando o lado de baixo começar a ficar dourado, depois de cerca de 3 minutos, vire-os para dourar do outro lado. Tire-os do fogo e mantenha-os aquecidos.
Doure os pães na frigideira ou grill, coloque uma colher de maionese, o hambúrguer, um punhado de brotos crocantes e algumas tiras de pepino.

Rendimento: 6 porções

sábado, 15 de outubro de 2011

Dicas de BH - Torresmo na brasa

Torresmo é vida, não me canso de repetir! E em Belo Horizonte, tem um boteco que faz um torresmo na brasa maravilhoso. Conheci o Via Cristina durante uma edição do Comida di Buteco e volto sempre que posso. Sendo mineira e casada com um paulistano bem clichê em alguns aspectos #SPumbigodomundo, sempre que temos tempo livre em BH, tento abastecer o forasteiro com o melhor do espírito gastronômico local.

Começamos pedindo o torresmo e estava ótimo como sempre. O calor da brasa dá uma textura única à faixa de carne e à pele. A carne fica bem macia, tipo churrasco, e a pele fica levemente pururucada. É um trem de louco (pra aliviar o mineirês). A cerveja estava gelada e fomos desbravando o cardápio.

Partimos para uma carne de sol de picanha, com porção a quilo. Desde que fui visitar meu primo Birita e a família em Montes Claros (sim, o apelido dele é Birita e desde os 11 anos, se não me engano), no Norte de Minas, descobri os encantos dos cortes nobres submetidos à técnica de carne de sol ou sereno. Lá na região, eles fazem churrasco de carne de sol e é muito gostoso. Por isso, meus olhos brilharam com essa carne de sol de picanha. E foi mais um ponto para o Via Cristina. Sabor e textura incríveis! Não lembro se já vem com mandioca ou se pedimos à parte, mas estava fresquinha.

Como a carne de sol estava tão boa, pedimos também pasteizinhos de mandioca recheados de carne de sol. Sen-sa-ci-o-nal. Massa leve e cremosa por dentro, fritura bem feita, sequinha e crocante por fora. E o recheio, delícia. Portanto, quem estiver nas redondezas do bairro Santo Antônio, inclua o Via Cristina no roteiro. E tem parquinho pra crianças, se for o caso.

Via Cristina - www.viacristina.com.br
Rua Cristina, 1203 - Santo Antônio
Belo Horizonte, MG - (31) 3296.8343